O WMS (Warehouse Management System) é o cérebro operacional do seu armazém. Ele orquestra processos de ponta a ponta, do recebimento à expedição, para elevar acurácia, produtividade e OTIF (On Time In Full). Neste guia direto ao ponto, você verá o que é, como funciona, quando faz sentido adotar, como calcular ROI e o checklist para escolher a solução certa (como o GTI Plug).
O que é um WMS?
Um WMS é um software especializado em planejar, executar e controlar a operação de armazenagem. Diferente do ERP (foco fiscal/financeiro), o WMS trabalha no chão de armazém, com lógica de endereçamento, tarefas e regras operacionais para reduzir erros e prazos.
Resultados típicos:
- Acurácia de inventário: 98–99,9%
- Redução de erros de separação: -50% a -90%
- Giro mais rápido: redução de lead time de processamento
- OTIF superior (pedido no prazo e completo)
Como funciona um WMS na prática (por módulos)
1) Recebimento e conferência
- Agendamento de docas, conferência por NF/ASN, leitura por coletor/RFID.
- Putaway inteligente com base em curva ABC, dimensões, rotas e restrições.
2) Endereçamento e slotting
- Regras por família de produto, giro, temperatura, FEFO/FIFO/LIFO.
- Reorganização dinâmica (reslotting) para reduzir deslocamentos.
3) Abastecimento e reposição
- Regras de mín./máx. no picking, tarefas automáticas em janelas produtivas.
4) Separação (picking)
- Métodos: picking por onda, por zona, batch, multi-pedido, voice picking.
- Otimização de rotas e consolidação por cliente/canal.
5) Embalagem e checagem (packing)
- Conferência por peso/volume, impressão de etiquetas e documentos de transporte.
6) Expedição e carga
- Sequenciamento de docas, validação de volumes, integração com TMS & transportadoras.
7) Inventário cíclico e auditoria
- Cycle count automatizado por risco/valor, auditorias dirigidas por IA/regras.
8) Indicadores e visibilidade
- Dashboards em tempo real: produtividade (UPH), lead time, OTIF, ocupação, rupturas.
- Alertas e SLAs operacionais para decisões imediatas.
Integrações críticas
- ERP (dados mestres, pedidos, notas): sincronismo bidirecional.
- TMS/last-mile: etiquetas, PLPs, tracking, cubagem.
- OMS/Marketplace/e-commerce: orquestração omnichannel.
- Dispositivos: coletores Android, RFID, balanças, sorters, esteiras, carrosséis.
- APIs abertas para escalar sem engessar a TI.
Quando adotar um WMS? (sinais claros)
Você provavelmente está no timing certo se observa 3 ou mais sinais abaixo:
- Acurácia < 98% e divergências frequentes em inventário.
- Erros de expedição > 0,3% (trocas, faltas, inversões de SKU).
- Picos sazonais (Black Friday, mês de safra) derrubam o nível de serviço.
- Crescimento de SKU/canais exige omnichannel (B2B, D2C, marketplaces).
- Auditorias e clientes exigem rastreabilidade e compliance.
- Operação depende de planilhas e “heróis” — sem repetibilidade do processo.
- Tempo de treinamento alto para novos colaboradores e alta rotatividade.
- Custos de armazenagem subindo (retrabalho, ociosidade, excesso de movimentação).
Benefícios que impactam P&L
- Receita: mais OTIF, menor cancelamento, melhor NPS → retenção e upsell.
- Custo: menos retrabalho, endereçamento otimizado, menos km por pedido.
- Capital: queda de estoques de segurança via acurácia e visibilidade real-time.
- Risco: rastreabilidade completa, conformidade e evidências de processo.
ROI do WMS: modelo rápido
ROI (%) = (Ganhos anuais – Custos anuais) / Custos anuais × 100
Exemplo simplificado:
- Custos com erros de picking hoje: R$ 120 mil/ano
- Retrabalho e hora extra: R$ 180 mil/ano
- Ganho estimado com WMS (reduções combinadas 50%): R$ 150 mil/ano
- Custo total do WMS (licenças+implantação): R$ 110 mil no ano 1
ROI aproximado ano 1: (150k – 110k) / 110k ≈ 36%
Obs.: em operações maiores, o payback costuma ocorrer entre 6–18 meses.
Como escolher um WMS (checklist objetivo)
- SaaS/cloud com SLAs, alta disponibilidade e roadmap ativo.
- Mobile-first (Android) para coletores e UX simples (menos cliques).
- Regras configuráveis (sem depender de desenvolvimento para tudo).
- APIs abertas + conectores com ERP/TMS/marketplaces.
- Módulos nativos: putaway, picking por onda, inventário cíclico, packing, cross-docking, devoluções.
- Analytics em tempo real + exportação de dados (BI).
- Segurança & compliance (trilhas, perfis, LGPD).
- Onboarding com metodologia, treinamento e suporte em português.
- Escalabilidade para múltiplos CDs, lojas e dark stores.
- Cases no seu segmento e provas de ganho.
Dica: o GTI Plug atende estes requisitos com foco em performance operacional e implantação pragmática.
Passo a passo de adoção (sem trauma)
- Diagnóstico de processos, volumes e gargalos (baseline de KPIs).
- Blueprint: regras de negócio, integrações e layout de armazém.
- Piloto por ondas (SKU/canais) em área controlada.
- Treinamento prático (líderes e times) com métricas de proficiência.
- Go-live assistido + war room de 1–2 semanas.
- Ajustes finos (slotting, rotas, ondas) com base nos dados coletados.
- Rotina de melhoria contínua (review quinzenal de KPIs).
Perguntas frequentes (FAQ)
WMS substitui o ERP?
Não. O ERP mantém o fiscal/financeiro; o WMS gerencia a operação física do estoque.
Quanto tempo leva para implantar?
De 4 a 12 semanas, conforme complexidade, integrações e número de CDs.
Preciso de coletores?
Sim, para obter rastreamento e acurácia. Soluções Android aceleram o rollout.
Funciona para e-commerce e B2B?
Sim. Um bom WMS suporta omnichannel, múltiplas políticas de picking e SLAs.
Tem ganho sem trocar layout?
Geralmente sim. Regras e dados reduzem deslocamento e retrabalho imediatamente.
Marque a diferença na operação
Se seus KPIs estão abaixo da meta — acurácia < 98%, erros > 0,3%, OTIF oscilando — você já tem sinais suficientes. WMS é alavanca, não custo. E com uma implantação em ondas, o risco cai drasticamente.
Quer ver na prática? Solicite uma demonstração do GTI Plug e compare seus KPIs atuais com o que é possível atingir.
 
								








