Shelf life é um termo em inglês para algo que é bem conhecido no Brasil como prazo de validade. Mas para a indústria, este termo tem outro significado, já que está inteiramente ligado com sua gestão de estoque.
O shelf life é o tempo que um determinado produto pode ficar na prateleira, mantendo suas condições ideais. É muito importante saber calcular este tempo, além de fazer um controle estratégico para não ter prejuízos. Por isso, entenda mais sobre o termo e veja mais informações sobre a gestão de estoque.
Afinal, o que o shelf life significa para a indústria?
Todo negócio que manuseia produtos perecíveis deve se atentar às boas condições da mercadoria. Dessa forma, o prazo de validade é influenciado por diversos fatores, não só pelo prazo estabelecido na embalagem, mas também as condições de armazenamento.
Assim, um controle estratégico envolve condições de estoque para que o shelf life seja preservado. Por exemplo, se um determinado alimento é vendido em latas, é importante que a embalagem se mantenha íntegra, caso contrário, o alimento pode estragar.
Além disso, o shelf life se inicia já na data de fabricação e as condições de higiene e armazenamento são as principais responsáveis pela integridade do seu produto.
A gestão de estoque, portanto, tem um papel estratégico na conservação dos itens. A escolha da embalagem, bem como a forma como será armazenada mantém a qualidade, facilita a identificação e permite a distribuição para longe.
Como calcular o shelf life?
A legislação prevê que produtos perecíveis devem ter o prazo de validade na embalagem. Contudo, esse prazo pode variar de acordo com o tipo de item e uma série de fatores influenciam o cálculo. Entenda.
Estude a composição do produto
É comum que as indústrias contratem uma empresa especializada para fazer testes e determinar o prazo de validade. Mas, basicamente, a composição da mercadoria é o principal aspecto para determinar o shelf life. A data de validade é resultado do cálculo feito para garantir a integridade do produto ao chegar no consumidor final.
Assim, além dos componentes, é preciso entender possíveis chances de contaminação e fatores que possam prejudicar a experiência sensorial. No caso dos alimentos, é preciso garantir todos os aspectos de frescor, textura e sabor. Isso tudo determina o prazo de validade.
Testes são necessários
Parte do shelf life diz respeito às condições ideais de conservação. Não apenas no estoque, mas nas prateleiras onde serão vendidos e como o consumidor final deve conservar. É preciso fazer testes considerando as condições de armazenamento no estoque da empresa, onde será vendido e quando estiver na casa do consumidor.
Note que muitas embalagens vêm com especificações sobre as condições ideais de armazenamento. Isso faz parte do shelf life.
É comum que na fase de testagem um produto passe por diversos procedimentos. Entre eles, a alteração da temperatura e a exposição à luz são os mais comuns. No que diz respeito à estocagem no armazém, as embalagens são testadas para observar como reagem aos diversos fatores.
Quantidade ideal de itens empilhados ou caixas, por exemplo, é um fator determinante para garantir a durabilidade da embalagem. Determinar essas especificações é de suma importância para que o estoque não seja comprometido por erros no armazenamento. Afinal, o peso dos itens, quando em excesso, pode danificar a integridade da embalagem e trazer prejuízos para uma parte do estoque.
Ao determinar as condições de armazenamento, a empresa pode otimizar a forma como o empilhamento é realizado, por exemplo. Com tecnologias específicas para essa finalidade se garante o controle estratégico do estoque.
Controle de estoque influencia diretamente o prazo de validade
Depois de definido o prazo de validade, o trabalho para garantir o shelf life é contínuo. Após estabelecida a data, as condições de armazenamento devem ser garantidas no estoque e nas prateleiras.
Um exemplo são produtos que precisam ser resfriados para manter a sua integridade. Se por algum motivo, os itens ficam expostos ao calor, a taxa precisa ser recalculada para entender se a mercadoria permanece intacta. As condições de armazenamento devem ser controladas constantemente para garantir a qualidade para o consumidor final.
A tecnologia está ao lado das empresas
No varejo, manter o shelf life é um desafio e tanto. Com tantos fatores a serem considerados, gerenciar o estoque é uma tarefa que exige comprometimento, afinal, não dá para sair no prejuízo. Por essa razão, as tecnologias surgem para facilitar o cotidiano de uma empresa e garantir um controle mais estratégico.
A partir de soluções especializadas, as empresas conseguem garantir a qualidade do estoque. O acompanhamento dos dados, por meio da digitalização e automação dos processos de estocagem, garante a integridade de todos os itens.
A gestão de estoque pode contar, por exemplo, com uso de softawares que viabilizam os processos de forma mais eficiente. Gerenciar o estoque de maneira efetiva evita, por exemplo, que existam itens demais, o que consequentemente faria com que o prazo de validade se extrapolasse.
As informações disponibilizadas pelos softwares garantem que os processos de entrada e saída de mercadorias sejam mais equilibrados. Assim, o estoque não se torna maior do que deveria ser e acompanha em tempo real as vendas.
O total controle destes processos relacionados ao estoque também garante que toda a mercadoria será conservada nas condições ideais. Imagine que uma empresa produziu mais itens do que a sua capacidade de armazenamento permite. O excedente não vai ser armazenado de forma correta e assim pode perder sua integridade.
O processo de distribuição também é controlado pelos softwares, o que garante que os produtos mais sensíveis cheguem ao seu destino o mais rápido possível. Assim, o processo de logística é otimizado, garantindo a total integridade dos produtos, com esse auxílio da tecnologia. Gerenciar um estoque de forma otimizada é a união entre gestão de logística e uso da tecnologia adequada.
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